Comitê olímpico dos EUA proíbe oficialmente homens em esportes femininos

25/07/2025 Comitê olímpico dos EUA proíbe oficialmente homens em esportes femininos

O comitê disse em e-mail enviado a grupos olímpicos e partes

interessadas na última terça-feira (22) que os líderes "se envolveram

numa série de conversas respeitosas e construtivas" com líderes federais

depois de um decreto de fevereiro do presidente dos EUA, Donald Trump,

que visava "proteger oportunidades para mulheres e meninas competirem em

esportes seguros e justos".
"“Sob o governo

Trump, defenderemos a orgulhosa tradição das atletas femininas e não

permitiremos que homens espanquem, machuquem e façam trapaças com nossas

mulheres e meninas”, disse Trump ao assinar o decreto. “De agora em

diante, o esporte feminino será só para mulheres”."
“Como uma

organização com estatuto federal, temos a obrigação de cumprir as

expectativas federais”, disse o USOPC em seu e-mail desta semana.
O comitê disse que atualizou suas políticas para garantir “ambientes de competição justos e seguros para as mulheres”.
Todos

os órgãos nacionais reguladores olímpicos nos EUA serão obrigados a

atualizar suas regras conforme as novas orientações, disse o comitê

nacional.
A decisão gerou críticas de defensores da ideia de permitir

que homens que se identificam com o sexo oposto compitam em eventos

esportivos femininos. A ONG National Women´s Law Center (Centro Nacional

de Direito Feminino) descreveu a medida como uma "tentativa cruel" para

impedir a participação de homens em competições femininas.
Trump

havia prometido anteriormente que seu decreto de fevereiro bloquearia a

participação masculina em esportes olímpicos femininos em 2028, quando

uma olimpíada de verão será realizada em Los Angeles.
“Nós simplesmente não vamos deixar isso acontecer”, disse o presidente ao assinar a medida.
No

início do ano, a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA (USCCB, na

sigla em inglês), elogiou os esforços de Trump para manter homens fora

dos esportes femininos.
Autoridades do Partido Republicano também se

mostraram igualmente entusiasmadas com as medidas do governo Trump em

relação à ideologia de gênero. Na última terça-feira, vários

procuradores-gerais exigiram que a Associação Atlética Universitária

Nacional dos EUA (NACA, na sigla em inglês) "restabelecesse os recordes,

títulos, prêmios e reconhecimentos merecidamente conquistados por

atletas femininas de ponta", que foram retirados por homens autorizados a

competir em ligas femininas.
""Essas campeãs

conquistaram esses recordes”, disse à imprensa Andrew Bailey,

procurador-geral do Estado do Missouri. “Elas treinaram, competiram e

venceram,só para terem suas vitórias roubadas por atletas homens"."
“A

realidade biológica importa”, disse o promotor, descrevendo homens

competindo contra mulheres como “uma grave injustiça” que “mina a

integridade do esporte feminino”.
A Suprema Corte dos EUA disse no

início do mês que, em seu próximo mandato, vai julgar dois casos que

abordarão se os Estados no país podem ou não proibir homens de

participar de ligas esportivas femininas.
Ambos os casos surgiram de

ações judiciais movidas por homens jovens que se identificam com o sexo

oposto e processaram os Estados de Idaho e Virgínia Ocidental por suas

respectivas proibições de rapazes competirem em esportes femininos.

Fonte: Vatican News
https://www.vaticannews.va

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