O Pacto de Coexistência exige uma cessação total e imediata da violência
23/07/2025
A plataforma Pacto de Coexistência denunciou a "intensificação da barbárie dos conflitos violentos na arena internacional" e o "aumento crescente dos ataques à população civil e às organizações nacionais e internacionais de ajuda humanitária". Diante dessa situação, a plataforma apelou à "cessação total e imediata da violência" e insiste no "dever inescusável de toda a família humana de respeitar o mais escrupuloso direito internacional".
Assim se expressou um comunicado emitido em comemoração ao Dia Mundial da Justiça Internacional, celebrado nesta quinta-feira, e assinado por todas as entidades que fazem parte do Pacto de Convivência: a Arquidiocese de Madri; a Faculdade Oficial de Psicologia de Madri; a Comissão Islâmica da Espanha; o Conselho de Vítimas de Crimes de Ódio e Discriminação; a Coordenadora de Organizações de Cooperação para o Desenvolvimento; a CRUE Universidades Espanholas; a Diaconía Espanha; e o Movimento Contra a Intolerância.
No documento, as organizações explicam que esse respeito ao direito internacional se torna "ainda mais urgente em relação ao respeito ao direito internacional humanitário", que permite "assistência a todas as vítimas de conflitos da maneira mais eficaz, rápida e abrangente".
Nesse sentido, "condenamos todos os ataques deliberados contra organizações humanitárias, serviços médicos e de assistência" em qualquer lugar do mundo, e "as crescentes tentativas maliciosas de criminalizar indivíduos e entidades que trabalham para cuidar e defender vítimas de conflitos".
O cenário, segundo o Pacto de Convivência, torna necessário relembrar a Declaração dos Direitos Humanos, que fala do “dever de comportamento fraternal” e que esta “é uma norma comum que vincula todas as pessoas, todas as instituições e todos os países”.
Por fim, as diversas organizações signatárias se posicionam contra qualquer escalada bélica como proposta de solução para conflitos e enaltecem o trabalho das organizações humanitárias, que "estão na vanguarda do necessário esforço comum para elevar o nível da dignidade humana em todas as áreas e cenários onde ela se deteriora". Assim, "rejeitamos qualquer ação que avilte tal dignidade, seja por ação, omissão ou legislação".
por José Calderero de Aldecoa
Fonte: https://alfayomega.es/
Outras notícias de
-
Papa Leão XIV faz apelo por união e diálogo em meio a sociedades divididas
-
Pesquisa revela que três em cada quatro brasileiros são contra a legalização do aborto
-
O relacionamento humano e a Inteligência Artificial
-
A Esperança dá sentido à realidade presente
-
Jubileu dos Influenciadores Católicos em Roma destaca missão digital como rede de pessoas, não de algoritmos
-
Congo: massacre em uma igreja Católica em Komanda
-
Não se pode rezar a Deus como Pai e depois ser duro e insensível, diz Leão XIV
-
Papa expressa preocupação com famintos em Gaza expostos à violência
-
Festival Halleluya espera receber 1 milhão de pessoas em Fortaleza até domingo
-
Mais de 100 ONGs denunciam "fome em massa em Gaza"
-
Festa do Bom Jesus da Lapa começa na próxima segunda-feira
-
Comitê olímpico dos EUA proíbe oficialmente homens em esportes femininos
-
Investir na formação para ser contagiado pela alegria do Evangelho, pede o Papa
-
A vida em Deus ajuda a enfrentar tempestades humanas e espirituais
-
Leão XIV conclui suas férias e retorna ao Vaticano
-
Missionárias no Haiti transformam o sofrimento em esperança e milagres
-
Líbano tenta se reerguer após guerra e sucessão de crises
-
Conferência Episcopal da Venezuela pede reunificação e paz no país
-
Processo de beatificação de padre Luso recomeça com novos passos no Tocantins
-
Igrejas do sul do país querem definir ações para combater as mudanças climáticas