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  • Igreja tem participação nas atividades da COP30 nesta quarta-feira 12/11/2025 Igreja tem participação nas atividades da COP30 nesta quarta-feira

    Nesta quarta-feira, 12, membros da Igreja no Brasil participarão de atividades da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em Belém (PA). Entre elas está a Cúpula dos Povos, o Simpósio – “A Igreja Católica na COP 30 nos caminhos da Ecologia Integral: refletindo sobre justiça climática e conversão ecológica”, Tapiri Ecumênico e Inter-religioso Rumo à COP 30, e duas atividades “Arquidiocese de Belém do Pará Rumo à COP30” – um voltado para o Polo Educação e Saúde, e outro para o Polo Social.

    Lideranças dos territórios amazônicos acompanharam nesta terça-feira, 11, a roda de diálogo “Panorama Atual das Políticas de Cooperação Internacional: União Europeia, EUA, China e o papel das fundações privadas”, realizada no Tapiri Ecumênico e Inter-religioso (articulação que reforça a importância de integrar espiritualidade, território e ação na construção de respostas coletivas diante dos desafios globais).

    A atividade contou com a presença da Rede Eclesial Pan-amazônica (Repam), que integra essa articulação, e foi mediada por Soraya Tupinambá, reunindo pesquisadores, representantes da filantropia e redes da sociedade civil para debater o cenário atual da cooperação internacional.

    No período da tarde, o Tapiri ecumênico e inter-religioso promoveu uma roda de falas (sem mesa formal) para pactuar estratégias, mapear agendas em jogo, desenhar ações conjuntas e formular mensagens, dirigidas à Cúpula dos Povos e à COP30.

    Contribuição dos “Grupos de Fé”

    Também na tarde de terça-feira, o Pavilhão do Brasil na COP30 recebeu o painel “Justiça Climática, Implementação de NDCs e a Contribuição dos Grupos de Fé”, reunindo representantes religiosos, povos originários e autoridades governamentais em torno de um mesmo propósito: fortalecer a ação climática a partir da espiritualidade, do diálogo inter-religioso e do compromisso ético com a Casa Comum.

    O encontro destacou que, na América Latina e em outras regiões, o campo religioso tem papel determinante na defesa dos direitos humanos e socioambientais. Todas as tradições de fé compartilham o chamado ao cuidado com a natureza e à promoção da justiça, enquanto povos originários e comunidades tradicionais oferecem caminhos concretos para a proteção da biodiversidade e o enfrentamento da crise climática.

    Fonte: Cançao Nova Not
    https://noticias.cancaonova.com

  • Colocar Cristo no centro da vida e da missão, exorta Papa 12/11/2025 Colocar Cristo no centro da vida e da missão, exorta Papa

    O Papa Leão XIV presidiu a Missa na Basílica de Santo Anselmo no Aventino, em Roma, nesta terça-feira, 11. A celebração se deu por ocasião do aniversário de 125 anos da dedicação dessa basílica.

    Em sua homilia, o Pontífice recordou que a Basílica de Santo Anselmo no Aventino foi desejada pelo seu predecessor, Leão XIII, que promoveu a sua construção. “Em suas intenções, essa construção, junto com a do Colégio Internacional anexo, deveria contribuir para o fortalecimento da presença beneditina na Igreja e no mundo, por meio de uma unidade cada vez maior dentro da Confederação Beneditina”, comentou.

    O Santo Padre explicou que Leão XIII estava convencido de que a sua antiga Ordem pudesse ser de grande ajuda para o bem do povo de Deus em um momento rico de desafios – a passagem do século XIX para o século XX. “Também em nosso tempo não faltam desafios a enfrentar”, reconheceu o Papa, acrescentando que “as mudanças repentinas das quais somos testemunhas nos provocam e nos questionam, suscitando problemas até então inéditos”.

    Colocar Cristo no centro

    Segundo Leão XIV, essa celebração lembra os homens que, como São Pedro, São Bento e muitos outros, só se pode responder às exigências da vocação colocando Cristo no centro da existência humana e da missão. Isso se dá a partir do ato de fé que leva a reconhecer Jesus como o Salvador, traduzido na oração, no estudo e no compromisso de uma vida santa.

    Neste contexto, prosseguiu o Pontífice, tudo isso se realiza de várias maneiras. “O mosteiro, o Ateneu, o Instituto Litúrgico, as atividades pastorais ligadas à basílica, de acordo com os ensinamentos de São Bento, devem crescer cada vez mais em sinergia como uma autêntica ‘escola do serviço do Senhor’”, assinalou, indicando que pensa neste complexo como “uma realidade que deve aspirar a se tornar um coração pulsante no grande corpo do mundo beneditino”.

    Porta aberta para o eterno

    Em seguida, o Santo Padre recordou as palavras proferidas por São João Paulo II quando visitou o Ateneu, em 1º de junho de 1986, por ocasião do seu centenário de fundação: “Santo Anselmo lembra a todos […] que o conhecimento dos mistérios divinos não é tanto uma conquista do gênio humano, mas sim um dom que Deus faz aos humildes e aos que creem”.

    Por fim, Leão XIV destacou o significado dessa celebração. “A dedicação é o momento solene da história de um edifício sagrado, no qual ele é consagrado para ser um lugar de encontro entre o espaço e o tempo, entre o finito e o infinito, entre o homem e Deus: porta aberta para o eterno, onde a alma encontra resposta”, concluiu.

    Fonte: Cançao Nova Not
    https://noticias.cancaonova.com

  • A fraternidade liberta do egoísmo e da divisão, afirma Papa 12/11/2025 A fraternidade liberta do egoísmo e da divisão, afirma Papa

    Cultivar a fraternidade: este foi o centro da Catequese do Papa Leão XIV durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 12. O Pontífice esteve reunido com milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro.

    No início de sua fala, o Santo Padre recordou que a fé pascal ilumina a vida cotidiana. “Acreditar na morte e ressurreição de Cristo e viver a espiritualidade da Páscoa incute esperança na vida e encoraja-nos a investir na bondade”, afirmou.

    Segundo Leão XIV, essa atitude torna possível viver de modo autêntico o amor, que definiu como um dos grandes desafios da humanidade contemporânea. Ele também lembrou as palavras do Papa Francisco sobre a urgência de reconstruir os laços de fraternidade no mundo atual presentes na Carta Encíclica Fratelli tutti.

    O Pontífice explicou que a fraternidade nasce da própria condição humana. “Somos capazes de nos relacionar e, se quisermos, sabemos construir laços autênticos entre nós”, indicou. Essas relações sustentam e enriquecem a vida desde o início, observou o Santo Padre, advertindo contra o risco de viver fechados em si mesmo.

    “Se nos isolarmos, corremos o risco de adoecer de solidão e até de desenvolver um narcisismo que nos leva a preocupar-nos com os outros apenas por interesse próprio”, alertou.
    A fraternidade não é impossível

    Leão XIV reconheceu que a fraternidade não é algo imediato nem garantido. “Muitos conflitos, guerras e tensões sociais parecem demonstrar o contrário”, apontou. Contudo, salientou que a fraternidade não é um sonho impossível: para vencer as sombras que a ameaçam, é preciso buscar “a luz e a força n’Aquele que é o único que nos liberta do veneno da inimizade”.

    O Papa citou o exemplo de São Francisco de Assis, que se dirigia a todos com a saudação omnes fratres, expressão de uma fraternidade sem fronteiras. “Era a forma inclusiva com a qual o santo colocava todos os seres humanos no mesmo patamar, reconhecendo o seu destino comum de dignidade, diálogo, acolhimento e salvação”.

    Neste contexto, o Pontífice recordou que a palavra “todos” expressa um traço essencial do cristianismo: o Evangelho é universal, nunca exclusivo. A fraternidade cristã, prosseguiu, tem a sua raiz no mandamento deixado por Jesus: “que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 15,12).

    “A fraternidade concedida por Cristo liberta-nos da lógica negativa do egoísmo, da divisão e da prepotência, e reconduz-nos à nossa vocação original, em nome de um amor e de uma esperança que se renovam todos os dias”, concluiu o Santo Padre.

    Fonte: Cançao Nova Not
    https://noticias.cancaonova.com

  • Processo de beatificação de padre Cícero avança na Santa Sé 04/11/2025 Processo de beatificação de padre Cícero avança na Santa Sé

    O processo de beatificação de padre Cícero Romão Batista está avançando na Santa Sé. Na sexta-feira (31), teve início a fase romana do processo, com a “abertura oficial do inquérito sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade do servo de Deus” no dicastério para as Causas dos Santos, informou a diocese do Crato.

    Padre Cícero

    O servo de Deus Padre Cícero Romão Batista, ou Padim Ciço como é conhecido e chamado por seus admiradores, nasceu em 1844, em Crato (CE). Foi batizado em 8 de abril daquele ano, na igreja de Nossa Senhora da Penha. Foi ordenado padre em 1870 na capital cearense. Dois anos depois foi para a região de Juazeiro do Norte (CE).
    Um possível milagre ocorrido em 1889 transformou a vida do religioso e da cidade. Na capela de Nossa Senhora das Dores, a hóstia sangrou na boca de uma fiel. A notícia logo espalhou e o fato teria se repetido em público várias vezes. Juazeiro passou a receber peregrinos de vários lugares desde então.
    Em 1894 padre Cícero foi punido com a suspensão da ordem, acusado de manipulação da crença popular pela Santa Sé. Proibido de celebrar missa e inconformado com a situação, o padre foi ao Vaticano, em 1898, pedir revogação da pena ao papa Leão XIII. Saiu de lá com a vitória, mas o bispo não aceitou e pediu revisão do resultado.
    Em 1911, o distrito de Juazeiro foi elevado a município e o padre Cícero foi nomeado prefeito, realizando diversas benfeitorias.
    Padre Cícero morreu em 20 de julho de 1934, em Juazeiro do Norte, local que até hoje celebra seus feitos e obras.
    Depois de um trabalho de revisão histórica sobre a causa de padre Cícero feito pela diocese de Crato, em 2014, a Santa Sé o reconciliou com a Igreja Católica. Em agosto de 2022, a Santa Sé autorizou a abertura do processo de beatificação, que aconteceu em 30 de novembro daquele ano. Em 7 de junho passado, terminou a fase diocesana da causa de beatificação do padre Cícero. E agora tem início a fase romana.
    “Estamos trabalhando no primeiro inquérito sobre vida, virtudes e fama de santidade. Iniciou-se a fase romana desse inquérito, quando a Santa Sé, por meio do Dicastério para as Causas dos Santos, abre oficialmente todo o material enviado, num total de 4.762 páginas, correspondentes às atas do inquérito sobre a vida, virtudes e fama de santidade do Padre Cícero”, disse ao Diário do Nordeste o vice-postulador da causa, padre Wesley Barros.
    Segundo o padre Wesley, agora “será nomeado um relator, um teólogo responsável pelo inquérito, que elaborará a ‘positio’, uma tese sobre o padre Cícero, suas virtudes, fama de santidade e vida”. Depois, “cada teólogo emite um parecer sobre o estudo realizado, em sessão plenária”. Então, “ocorre o Congresso de Teólogos” e, caso aprovado, o material será submetido aos cardeais do dicastério e acontece o Congresso de Cardeais. Somente depois da aprovação, o processo segue para o papa que, com base nos pareceres dos teólogos e dos cardeais, pode reconhecer que padre Cícero “viveu em grau heroico as virtudes” e ele passa a ser chamado “venerável servo de Deus”.
    Depois disso, é preciso o reconhecimento de um milagre por intercessão de padre Cícero para que ele seja beatificado e, em seguida, um segundo milagre, para ser canonizado.
    Por enquanto, disse o padre Wesley, “continuaremos rezando privadamente pela beatificação do servo de Deus padre Cícero e acompanhando todo o processo de estudo”.

    Fonte: ACI Digital
    https://www.acidigital.com

  • Intenção de oração do papa Leão XIV para o mês de novembro 04/11/2025 Intenção de oração do papa Leão XIV para o mês de novembro

    A intenção de oração do papa Leão XIV para o mês de novembro é a prevenção do suicídio.
    Por meio da Rede Mundial de Oração do Papa, o papa exorta os fiéis de todo o mundo a se unirem em oração "para que as pessoas que lutam contra pensamentos suicidas possam encontrar em suas comunidades o apoio, o cuidado e o amor de que precisam e se abram para a beleza da vida".
    Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 720 mil pessoas cometem suicídio a cada ano, ou seja, uma a cada 47 segundos, e muitas outras tentam.
    A Rede Mundial de Oração do Papa, presente em 98 países, divulga mensalmente o vídeo e os materiais pastorais que acompanham a intenção do papa.

  • CNBB lança revista Movimento de Educação de Base (MEB), em pauta IA na Educação Popular 04/11/2025 CNBB lança revista Movimento de Educação de Base (MEB), em pauta IA na Educação Popular

    Em um encontro inspirador realizado na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, o Movimento de Educação de Base (MEB) lançou na sexta-feira, 31 de outubro, a nova edição da sua Revista MEB de Educação Popular. A publicação coloca em debate o tema urgente e crucial: “A Inteligência Artificial Generativa na educação popular e digital crítica, emancipatória e para o bem comum.”
    O evento de lançamento, que contou com a participação de importantes lideranças e especialistas, reafirmou o compromisso histórico do MEB com uma educação libertadora e transformadora, focada na autonomia e na cidadania. A mesa de debates foi composta por dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da CNBB, irmã Delci Maria Franzen, secretária executiva do MEB, professora Tereza Silva, pesquisadora da UnB, e padre Gabriele Cipriani, membro do Conselho Editorial da Revista MEB.

    Inteligência Artificial: a quem serve essa tecnologia?

    A 5ª edição da revista convida educadores, pesquisadores, militantes e comunidades a uma profunda reflexão sobre os impactos da Inteligência Artificial Generativa (IAGen) na educação popular. A Revista MEB provoca o debate a partir de uma pergunta fundamental: “a quem serve essa tecnologia?”, diante da constatação de que a IA já é uma “presença cotidiana”.
    O foco da publicação é duplo: analisar como essa tecnologia pode “contribuir para o bem comum” e, ao mesmo tempo, quais “riscos impõe à autonomia dos sujeitos”. A revista defende a necessidade de a IA reconhecer e valorizar os saberes e histórias dos povos tradicionais, afrodescendentes e comunidades periféricas, que correm o risco de serem invisibilizados por algoritmos que não refletem suas realidades.

    Destaques e perspectivas dos convidados

    O evento de lançamento, transmitido ao vivo em uma live especial, contou com a presença de personalidades que trouxeram suas visões críticas e propositivas sobre o tema.
    Dom Ricardo Hoepers, secretário-geral da CNBB, destacou o papel da Igreja em conduzir a reflexão ética sobre as novas tecnologias, alinhando-se à posição do Papa Francisco que tem alertado para a necessidade de humanizar a IA e garantir que ela sirva à dignidade humana e à justiça social.
    Para irmã Delci Maria Franzen, secretária executiva do MEB, o trabalho do movimento em estabelecer um diálogo vital entre a IAGen e a pedagogia freireana e a ecologia dos saberes é primordial, posicionando a educação popular no centro do “novo território digital”.
    A professora Tereza Silva, que contribui para a revista com o artigo “Apropriação crítica da Inteligência Artificial (IA) na escrita”, compartilhou sua perspectiva sobre o uso consciente da IA, alertando para a importância de evitar a “acomodação ingênua de informações” e o “silenciamento da pessoa humana” diante da tecnologia.
    Padre Gabriele Cipriani trouxe a reflexão ética do ponto de vista da Igreja, sendo o autor da resenha “A Igreja Católica e os desafios da Inteligência Artificial (IA) Generativa”, na qual aborda as declarações do Papa Francisco e de Papa Leão XIV, incentivando um discernimento moral diante dos algoritmos.
    O MEB, com este lançamento, reitera seu compromisso em formar cidadãos conscientes, protagonistas de sua história e capazes de transformar o mundo, convidando à leitura como um “convite à resistência, à esperança e à construção coletiva de saberes”.

    Fonte: Cnbb
    https://www.cnbb.org.br

  • Diocese de Propriá (SE) tem novo bispo 25/10/2025 Diocese de Propriá (SE) tem novo bispo

    O Papa Leão XIV nomeou como novo bispo da vacante diocese de Propriá, no Estado de Sergipe, o monsenhor George Luís Amaral Muniz, atualmente vigário-geral e ecônomo da diocese de Viana (MA).

    Nascido em Matinha (MA), em 14 de dezembro de 1972, monsenhor George é formado em Teologia pela Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana, em Porto Alegre, e em Psicologia pelo Centro Universitário do Maranhão (UNICEUMA). Tem mestrado em Teologia Patrística e História da Teologia, pelo Istituto Patristico Augustinianum, da Universidade Gregoriana de Roma, na Itália.

    Foi ordenado presbítero em 22 de dezembro de 2001, em Matinha (MA). Em sua experiência pastoral exerceu as funções de paróco e vigário em diversas paróquias entre 2001 e 2005. Foi reitor do Seminário São Bonifácio, em São Luís (MA), de 2005 a 2007; Pároco da Catedral Nossa Senhora da Conceição, em Viana (MA), de 2013 a 2019; Coordenador do Clero, de 2020 a 2024. 

    Além disso, já exerceu as funções de Coordenador da III Prioridade Diocesana de Liturgia e Bíblia, de 2015 a 2018; Assistente Eclesiástico da Renovação Carismática Católica, de 2002 a 2007, diocesano e regional; Promotor Vocacional Diocesano, de 2002 a 2005; Membro do Colégio dos Consultores, de 2014 a 2016; Membro do Conselho Presbiteral, de 2002 a 2005 e de 2013 a 2025.

    Atualmente exerce as funções de Ecônomo Diocesano (desde 2023); Vigário Geral da diocese de Viana (desde 2025); pároco da Paróquia São José, em Penalva (MA), desde 2019; Assistente Diocesano dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão – MESC (desde 2022) e Professor Ordinário de Patrística no IESMA, em São Luís (MA) desde 2014.

    A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma saudação ao novo nomeado:

    "Estimado irmão no episcopado, monsenhor George Luís Amaral Muniz

    Com alegria e gratidão a Deus, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu a notícia de sua nomeação, feita pelo Santo Padre, o Papa Leão XIV, como bispo de Propriá, em Sergipe.

    Louvamos o Senhor pelo seu caminho de serviço e dedicação à Igreja, especialmente na diocese de Viana (MA), onde exerceu, com zelo e sabedoria, diversas missões pastorais e de formação presbiteral.

    A Presidência da CNBB se une a você em ação de graças e eleva preces ao Espírito Santo, para que o fortaleça e o ilumine nesta nova etapa do ministério episcopal. Que seu pastoreio seja fecundo em comunhão, esperança e caridade, conduzindo o povo de Deus de Propriá com o coração de Cristo, Bom Pastor.

    Conte com nossas orações, estima e fraternidade no exercício dessa nova missão a serviço do Evangelho e da Igreja no Brasil.

    Com fraterna saudação em Cristo",

    Cardeal Jaime Spengler
    Arcebispo de Porto Alegre (RS)
    Presidente da CNBB

    Dom João Justino de Medeiros Silva
    Arcebispo de Goiânia (GO)
    Primeiro Vice-Presidente da CNBB

    Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
    Arcebispo de Olinda e Recife (PE)
    Segundo Vice-Presidente da CNBB

    Dom Ricardo Hoepers
    Bispo Auxiliar de Brasília (DF)
    Secretário-geral da CNBB

  • Dez princípios para renovar a música e o canto litúrgicos, segundo são João Paulo II 20/10/2025 Dez princípios para renovar a música e o canto litúrgicos, segundo são João Paulo II

    Em 2003, por ocasião do centenário do motu proprio Tra le sollecitudini, sobre a renovação da música sagrada, são João Paulo II deixou dez princípios para renovar o canto litúrgico e a música na missa, entre outros.

    1. Centralidade da Santidade

    São João Paulo observou que “é preciso sublinhar acima de tudo que a música destinada aos sagrados ritos deve ter como ponto de referência a santidade”. Por este motivo, citou as sábias palavras do são Paulo VI, que afirmou que, “se não se possui ao mesmo tempo o sentido da oração, da dignidade e da beleza, a música instrumental e vocal impede por si o ingresso na esfera do sagrado e do religioso”.

    2. Nem todas as músicas são aptas

    “A mesma categoria de ‘música sacra’ – advertiu são João Paulo II – recebeu hoje um alargamento de significado, a ponto de incluir repertórios que não podem entrar na celebração sem violar o espírito e as normas da mesma Liturgia”.

    “A reforma realizada por são Pio X visava especificamente purificar a música de igreja da contaminação da música profana teatral, que em muitos países tinha poluído o repertório e a prática musical litúrgica”, recordou o papa e assinalou que “nem todas as formas musicais podem ser consideradas aptas para as celebrações litúrgicas”.

    3. Cuidar da singeleza das formas

    Outro princípio é “o da singeleza das formas”, ou seja, “pode existir uma música destinada à celebração dos sagrados ritos que não seja, antes, ‘verdadeira arte’, capaz de ter a eficácia ‘que a Igreja deseja obter, acolhendo na sua liturgia a arte dos sons’”.

    4. Respeitar os tempos

    Entretanto, “esta qualidade por si só não é suficiente”, advertiu o Papa peregrino. “Os vários momentos litúrgicos exigem, de fato, uma expressão musical própria, sempre apta a fazer emergir a natureza própria de um determinado rito, ora proclamando as maravilhas de Deus, ora manifestando sentimentos de louvor, de súplica ou ainda de melancolia pela experiência da dor humana, uma experiência, porém, que a fé abre à perspectiva da esperança cristã”, manifestou São João Paulo II.

    5. Inculturação sem superficialidade

    O papa destacou também o valor da inculturação na música litúrgica; mas assinalou que “cada inovação nesta delicada matéria deve respeitar os critérios peculiares, como a investigação de expressões musicais, que correspondam à participação necessária de toda a assembleia na celebração e que evitem, ao mesmo tempo, qualquer concessão à leviandade e à superficialidade”

    6. Não fazer experimentos

    “O espaço sagrado da celebração litúrgica jamais deve tornar-se um laboratório de experiências ou de práticas de composição e de execução, introduzidas sem uma verificação atenta”, disse o papa.

    7. Elemento de unidade

    O canto gregoriano, disse são João Paulo II, “ocupa um lugar particular”; porque “continua a ser também hoje, um elemento de unidade na liturgia romana”.

    “São Pio X ressaltava que a Igreja ‘o herdou dos antigos padres’, ‘guardando-o ciosamente durante os séculos nos seus códigos litúrgicos’ e ainda hoje o ‘propõe aos fiéis’ como seu, considerando-o ‘como supremo modelo de música sacra’”, destacou

    8. Evitar a improvisação

    Em geral, disse são João Paulo II, o aspecto musical das celebrações litúrgicas “não pode ser relegado nem à improvisação nem ao arbítrio de pessoas individualmente, mas há de ser confiado a uma direção harmoniosa, no respeito pelas normas e as competências, como significativo fruto de uma formação litúrgica adequada”.

    9. Formação sólida

    Portanto, no campo litúrgico, o papa enfatizou “a urgência de promover uma formação sólida, quer dos pastores quer dos fiéis leigos”.

    “São Pio X insistia particularmente sobre a formação musical do clero. Uma insistência neste sentido foi reforçada também pelo Vaticano II: ‘Dê-se-lhes grande importância nos Seminários, nos Noviciados dos religiosos e das religiosas e nas casas de estudo, assim como noutros institutos e escolas católicas’”, disse o papa polonês.

    10. Seguir o supremo modelo

    O papa reconheceu o valor da música litúrgica popular, mas a respeito disso destacou: “Faço minha a ‘regra geral’ que são Pio X formulava com estes termos: ‘Uma composição para a Igreja é tanto sacra e litúrgica quanto mais se aproximar, no andamento, na inspiração e no sabor, da melodia gregoriana, e tanto menos é digna do templo, quanto mais se reconhece disforme daquele modelo supremo’”.

    São João Paulo II destacou que “também hoje não faltam compositores capazes de oferecer, neste espírito, a sua contribuição indispensável e a sua colaboração competente para incrementar o patrimônio da música, ao serviço da Liturgia cada vez mais intensamente vivida”.

    Recordou que são Pio X, dirigindo-se aos Bispos, “prescrevia que instituíssem nas suas dioceses ‘uma comissão especial de pessoas verdadeiramente competentes em matéria de música sacra’”.

    “Onde a disposição pontifícia foi posta em prática, não faltaram os frutos”, destacou são João Paulo II. Por isso, desejou que “os Bispos continuem a secundar o esforço destas Comissões, favorecendo-lhes a eficácia no âmbito pastoral”.

    “Também as Conferências episcopais hão de realizar cuidadosamente o exame dos textos destinados ao canto litúrgico, e prestar uma atenção especial à avaliação e promoção de melodias que sejam verdadeiramente aptas para o uso sacro”, concluiu.

    Fonte: ACI Digital
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  • Esses são os sete santos canonizados por Leão XIV neste domingo 20/10/2025 Esses são os sete santos canonizados por Leão XIV neste domingo

    O papa Leão XIV canonizou hoje (19) a freira Maria Troncatti, a freira Vicenta Maria Poloni, José Gregorio Hernandez, Bartolo Longo, monsenhor Ignatius Maloyan, Pedro To Rot e a freira Maria del Monte Carmelo Rendiles Martinez.

    Segue abaixo as biografias deles:

    Maria Troncatti

    Freira salesiana nascida em Brescia, Itália, em 1883, a freira Maria Troncatti foi enfermeira da Cruz Vermelha na Primeira Guerra Mundial e posteriormente missionária no leste do Equador, onde trabalhou pela reconciliação entre colonos e povos indígenas.

    Um famoso milagre atribuído à sua intercessão foi realizado num fazendeiro e carpinteiro de uma aldeia no Equador, que sofreu uma fratura profunda no crânio, resultando em paralisia e perda da fala.

    O homem sonhou com Maria Troncatti, que lhe disse que ele seria curado, prometendo que ao amanhecer ele poderia falar e andar novamente. No dia seguinte, segundo depoimentos, o homem acordou completamente recuperado.

    Vicenta Maria Poloni

    Nascida em Verona, Itália, em 1802, Vicenta Maria Poloni fundou o Instituto das Irmãs da Misericórdia, dedicado ao serviço dos doentes e marginalizados. Morreu em 1855, com fama de santidade.

    Em janeiro deste ano, o papa Francisco aprovou o milagre atribuído à sua intercessão: a cura de uma mulher chilena chamada Audelia Parra, que, contra todas as probabilidades médicas, se recuperou de uma hemorragia grave numa cirurgia que a manteve internada por cerca de dois meses e meio.

    José Gregorio Hernández Cisneros

    Conhecido como "o médico dos pobres", Cisneros nasceu em 26 de outubro de 1864, na cidade de Isnotú, no Estado de Trujillo, Venezuela. Ele dedicou sua vida a servir doentes e necessitados, aliando seu conhecimento à fé. Morreu em 1919, aos 54 anos de idade, ao ser atropelado enquanto saía para comprar remédios para uma idosa pobre.

    O milagre que levou à sua beatificação foi a cura de Yaxury Solórzano, garota que sobreviveu a um ferimento de bala na cabeça em 2017 sem sofrer sequelas graças à sua intercessão.

    Em fevereiro deste ano, foi publicado o decreto de sua canonização, aprovado pelo papa Francisco, dispensando a exigência de um segundo milagre. Ele é o primeiro santo venezuelano.

    Leigo e advogado italiano,  Bartolo Longo fundou o Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, na Itália.

    Depois de abandonar o espiritismo e as seitas satanistas, Longo abraçou o catolicismo e tornou-se um catequista fervoroso, dedicado a ajudar os necessitados. Ele também foi  um dos maiores divulgadores da devoção ao Santo Rosário no século XX.

    Em fevereiro deste ano, foi publicado o decreto de sua canonização, aprovado pelo papa Francisco, dispensando a exigência de um milagre.

    Monsenhor Ignatius Maloyan

    Nascido em Mardin (atual Turquia) em 1869, Maloyan foi arcebispo da eparquia católica de Amida.

    Na Primeira Guerra Mundial, a partir de 1914, o império turco otomano realizou uma deportação forçada e tentou exterminar o povo armênio, cuja maioria de seus membros eram católicos. Isso resultou na morte de milhões de pessoas. Uma das vítimas foi Ignatius Maloyan, que em 1915 foi forçado a renunciar à sua fé e se converter ao islamismo. Ao se recusar, foi morto.

    Em março deste ano, o papa Francisco aprovou a canonização de Maloyan sem a necessidade de um milagre, como é permitido no caso de martírio pela fé.
    Pedro To Rot

    Catequista e pai de família, Pedro nasceu em Papua Nova-Guiné em 1912, onde assumiu a liderança pastoral na ausência de padres na ocupação japonesa da região na Segunda Guerra Mundial, de 1941 a 1945.

    Na tentativa de enfraquecer a influência do cristianismo, autoridades japonesas tentaram restabelecer a poligamia na ilha, algo que os missionários católicos se opunham. Pedro se opôs a essa medida, defendendo o valor do casamento.

    Sua resistência custou-lhe a vida em 1945, quando foi capturado e martirizado num campo de extermínio, onde foi envenenado e brutalmente espancado aos 33 anos de idade.

    Em março deste ano, o papa Francisco aprovou sua canonização sem milagre, tornando-o o primeiro santo da Papua-Nova Guiné.

    Maria del Monte Carmelo Rendiles Martínez

    Conhecida como madre Carmen Rendiles, essa freira nasceu em Caracas, Venezuela, em 1903, e fundou a Congregação das Servas de Jesus, aprovada pela Santa Sé em 1965. Ela morreu em 1977.

    O primeiro milagre que lhe rendeu a beatificação foi a cura instantânea de um médico venezuelano em 2003; o segundo milagre, reconhecido em março deste ano para sua canonização, foi a cura de uma jovem com hidrocefalia triventricular idiopática em 2018.

    Ela é a primeira santa venezuelana.

    Fonte: ACI Digital
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  • Igreja no Brasil se mobiliza para a 9ª Jornada Mundial dos Pobres com o tema “Tu és a minha esperança” 14/10/2025 Igreja no Brasil se mobiliza para a 9ª Jornada Mundial dos Pobres com o tema “Tu és a minha esperança”

    De 9 a 16 de novembro de 2025, a Igreja Católica em todo o mundo celebrará a 9ª Jornada Mundial dos Pobres (JMP), com o tema “Tu és a minha esperança” (cf. Sl 71,5). Inspirada pelo convite bíblico à esperança, a iniciativa busca fortalecer o compromisso da Igreja com as pessoas em situação de pobreza, promovendo a solidariedade, a escuta e o encontro fraterno.
    No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora (Cepast), incentiva que dioceses, paróquias e comunidades realizem a Jornada Mundial dos Pobres – não apenas o Dia Mundial, mas oito dias inteiros de mobilização. O objetivo é vivenciar um tempo de oração, convivência e gestos concretos de amor junto aos mais vulneráveis.

    Caridade e justiça

    A Jornada Mundial dos Pobres é uma oportunidade não apenas para ajudar, mas também para ouvir e aprender com todas as pessoas que foram empobrecidas no processo histórico que empurra, especialmente as pessoas negras e aquelas que vivem nas periferias das cidades, cada vez mais para a exclusão social e econômica.
    O Papa Leão XIV faz um convite direto às comunidades católicas: agir de maneira coerente e enfrentar as causas estruturais da pobreza, ressaltando que “ajudar os pobres é uma questão de justiça, muito antes de ser uma questão de caridade”.

    Motivados a seguir: orientações pastorais

    A Comissão preparou um subsídio com orientações pastorais, propostas de ação, a mensagem do Papa Leão XIV para a Jornada e sugestões de vivência comunitária. O material é um convite para que toda a Igreja viva este momento como uma oportunidade não apenas de ajudar, mas também de ouvir e aprender com as pessoas empobrecidas, reconhecendo nelas o rosto de Cristo.
    “Para que nossas ações não se limitem apenas ao Dia Mundial do Pobre nós também apresentamos a partir deste documento propostas para o pós-jornada. Contamos com a participação, o envolvimento, com o engajamento de cada um e cada uma, neste momento forte da Igreja, que foi instituído pelo Papa Francisco no fechamento do ano da Misericórdia, em 2016, e segue com o Papa Leão XIV”, destaca a assessora da Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora, Alessandra Miranda.
    "    “Aproveitem bastante desse material, organizem sua comunidade, seu grupo, e venham somar nesse grande mutirão, nessa grande Jornada, que o Brasil inteiro, com certeza, vai abraçar mais uma vez”, finaliza a assessora da Comissão Sociotransformadora da CNBB.

    Convite à participação

    O secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, destaca a importância desta mobilização e convida todo o povo de Deus a participar.

    Além das atividades locais, a Comissão incentiva ações de comunicação e mobilização nas redes sociais, com depoimentos, vídeos, campanhas e testemunhos usando as hashtags #JMP2025 e #DiaMundialdosPobres.

    Fonte: Cnbb
    https://www.cnbb.org.br

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