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  • Papa Francisco clama que o dom da paz chegue ao mundo ferido pela guerra 02/04/2024 Papa Francisco clama que o dom da paz chegue ao mundo ferido pela guerra

    Nesta "segunda-feira do Anjo", 01 de abril, a alegria da Páscoa se prolonga, e Francisco agradece as felicitações recebidas durante este período central do ano litúrgico. O Papa também expressa a esperança de que o dom da paz possa iluminar as regiões do mundo ainda dilaceradas pelo horror dos conflitos e pelo flagelo da pobreza:

    "Queridos irmãos e irmãs, renovo a todos as minhas saudações pascais e agradeço de coração àqueles que, de diferentes maneiras, me enviaram mensagens de proximidade e de oração. Que o dom da paz do Senhor Ressuscitado chegue a essas pessoas, famílias e comunidades. E que esse dom da paz chegue onde é mais necessário: aos povos exaustos pela guerra, pela fome, por toda forma de opressão."

    Do Papa, então, a saudação afetuosa "aos romanos e peregrinos de diversos países" que vieram à Praça São Pedro para o Regina Caeli. Antes da oração mariana, o Pontífice lembrou que "a ressurreição de Jesus não é apenas uma notícia maravilhosa, mas algo que muda nossas vidas".

    Últimas notícias sobre a situação em Gaza e na Ucrânia

    No Oriente Médio, as forças armadas israelenses deixaram a área do hospital al-Shifa em Gaza nesta manhã. O Ministério da Saúde da Faixa, administrado pelo Hamas, afirmou ter descoberto dezenas de cadáveres depois que os tanques israelenses se retiraram da unidade de saúde. Uma videoconferência entre autoridades israelenses e norte-americanas também está programada para hoje para discutir o plano da ofensiva terrestre israelense contra Rafah.

    Na Ucrânia, houve um intenso bombardeio na região de Kherson nas últimas 24 horas. Como resultado dessas novas operações militares, uma pessoa morreu e casas e infraestruturas foram danificadas. Enquanto isso, a Rússia insiste em responsabilizar a Ucrânia pelo ataque terrorista em Moscou, que causou 139 vítimas: de acordo com os investigadores russos, foram encontradas provas.

    Fonte: Vatican Newshttps://www.vaticannews.va

  • Catequistas do Brasil vão receber o Ministério de Catequista durante a 61ª AG da CNBB 02/04/2024 Catequistas do Brasil vão receber o Ministério de Catequista durante a 61ª AG da CNBB

    Na preparação para este momento da 61ª Assembleia Geral da CNBB, será realizada uma live na próxima quarta-feira, dia 3 de abril, para partilhas com os catequistas que serão instituídos ministros durante assembleia dos bispos. Será possível acompanhar no canal da CNBB no Youtube.

    A 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terá um momento especial durante sua realização, entre os dias 10 e 19 de abril, em Aparecida (SP). No dia 13 de abril, sábado, a missa do encontro dos bispos contará com o rito de instituição do ministério de catequistas, no qual catequistas de todos os dezenove regionais da Conferência receberão a designação desse ofício.

    Catequistas de 19 regionais já estão confirmados para a celebração, que será realizada no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), a partir das 7h da manhã.

    Na preparação para este momento da 61ª Assembleia Geral da CNBB, será realizada uma live na próxima quarta-feira, dia 3 de abril, para partilhas com os catequistas que serão instituídos ministros durante assembleia dos bispos. Será possível acompanhar no canal da CNBB no Youtube.

    O ministério de catequistas

    Instituído pelo Papa Francisco com o motu proprio Antiquum Ministerium, do dia 10 de maio do ano de 2021, o ministério de catequista “é um serviço estável prestado à Igreja local de acordo com as exigências pastorais identificadas” pelo bispo, e que devem ser desempenhadas de acordo com a condição de cristãos leigos e leigas que recebem este ministério.

    O Papa Francisco destacou que o ministério instituído de Catequista seja conferido a “homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana, que tenham uma participação ativa na vida da comunidade cristã, sejam capazes de acolhimento, generosidade e vida de comunhão fraterna”. O pontífice também orientou que esses fiéis devem receber a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica, “para ser solícitos comunicadores da verdade da fé, e tenham já maturado uma prévia experiência de catequese”. Outro requisito é que “sejam colaboradores fiéis dos presbíteros e diáconos, disponíveis para exercer o ministério onde for necessário e animados por verdadeiro entusiasmo apostólico”.

    O trabalho da Conferência Episcopal

    No Motu Proprio que instituiu o ministério de catequista, o Papa Francisco confiou às Conferências Episcopais a indicação dos critérios e o itinerário formativo para que seja concedido o ministério. Assim, a Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB preparou um documento que atende a esse pedido do Papa, em vista da aplicação na Igreja no Brasil. O texto foi aprovado durante a 59ª Assembleia Geral da CNBB, em 2022.

    Publicado sob o número 112, o documento “Critérios e Itinerários para a Instituição do Ministério de Catequista” contém a proposta de formação imediata para aqueles que já atuam como catequistas, como também uma formação mais prolongada para os que desejam ser catequistas.

    Outra tarefa da CNBB no processo de implementação do ministério de catequista foi a tradução do “Rito da Instituição de Catequistas”, produzido pelo Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos. Dessa forma, o ritual está disponível para que os bispos e as Comissões Diocesanas de Liturgia utilizem, como expressão do reconhecimento da Igreja a tantos leigos e leigas que, há tempos, dedicam suas vidas à transmissão da fé e ao anúncio do Evangelho. O material pode ser adquirido nas Edições CNBB.

    Fonte: CNBB

  • Papa Francisco convida a difundir a alegria que nasce do encontro com o Ressuscitado 02/04/2024 Papa Francisco convida a difundir a alegria que nasce do encontro com o Ressuscitado

    O papa Francisco pediu que os cristãos divulguem a alegria que vem do “encontro vivo com o Senhor Ressuscitado” durante a oração do Regina Coeli hoje (1º), primeira segunda-feira da Oitava da Páscoa de 2024.

    Segundo o papa, esta alegria “é uma emoção transbordante” que leva as mulheres do Evangelho a correr para contar o que viram no túmulo quando iam embalsamar o corpo de Jesus.

    "Compartilhar a alegria é uma experiência maravilhosa, que aprendemos desde pequenos", disse o papa Francisco. Mas, aquelas mulheres, na manhã de Páscoa, “vivenciaram essa experiência de uma maneira muito maior”.

    A razão é que “a ressurreição de Jesus não é apenas uma notícia maravilhosa ou o final feliz de uma história, mas algo que muda nossa vida completamente e para sempre! É a vitória da vida sobre a morte, da esperança sobre o desânimo”.

    “Jesus rompeu a escuridão do sepulcro e vive para sempre: sua presença pode iluminar qualquer coisa”, continuou o papa Francisco da janela do Palácio Apostólico.

    Segundo Francisco, “a alegria da Ressurreição não é algo distante. Está muito próxima de nós, porque nos foi dada no dia do nosso batismo” e exortou os fiéis dizendo: “Irmãos, irmãs, não renunciem à alegria da Páscoa”.

    Antes de concluir, o papa Francisco pediu para alimentar essa alegria “encontrando o Senhor Ressuscitado, porque Ele é a fonte de uma alegria que nunca se esgota. Portanto, apressemo-nos a buscá-Lo na Eucaristia, em seu perdão, na oração e na caridade vivida!”

    Por fim, disse que “a alegria, quando compartilhada, aumenta. Compartilhemos a alegria do Ressuscitado e que a Virgem Maria, que na Páscoa se alegrou com seu Filho ressuscitado, nos ajude a sermos alegres testemunhas”.

    No final destas palavras, dirigiu a oração do Regina Coeli, concedeu a bênção apostólica. Em seguida, agradeceu as mensagens de “proximidade e oração” que recebeu por ocasião da Páscoa. “Gostaria que o dom da paz chegasse onde há mais necessidade. Às populações devastadas pela guerra, pela fome, por qualquer forma de opressão”.

    Segundo a Gendarmaria vaticana, cerca de 12 mil fiéis estiveram presentes na Praça de São Pedro.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

    Foto: O papa Francisco dá a sua bênção depois da oração Regina Coeli na primeira segunda-feira de Páscoa de 2024.Crédito: Vatican Media

  • O que é uma oitava e por que ela é importante na Igreja? 02/04/2024 O que é uma oitava e por que ela é importante na Igreja?

    Na liturgia da Igreja existem duas Oitavas: a Oitava do Natal e a Oitava da Páscoa.

    Uma oitava é um conjunto de oito dias consecutivos em que a Igreja celebra uma grande solenidade.

    Origem e evolução da oitava

    Segundo a Enciclopédia Católica (EC), a figura do oitavo dia surge de certas tradições do Antigo Testamento.

    Por exemplo, depois do nascimento de um menino, “o oitavo dia era o dia da circuncisão”. Além disso, “foi também o oitavo dia em que terminou a festa da dedicação do Templo sob Salomão e da sua purificação sob Ezequias”, diz a CE.

    Na origem do Cristianismo não se celebrava nenhuma oitava. Mas a EC descreve que no século IV surgiram as oitavas da Páscoa e de Pentecostes. Também diz que “a primeira oitava” conhecida no cristianismo foi a celebração da “Dedicação das igrejas de Tiro e de Jerusalém, sob Constantino”, que durou oito dias com solenidades.

    Com o tempo, o Natal e a Epifania tiveram cada um a sua oitava. E até as festas de alguns santos importantes também eram celebradas com oitavas. Aos poucos tudo isso foi regulamentado e atualmente o Missal Romano inclui apenas duas oitavas: Natal e Páscoa.

    A Oitava de Natal

    A Oitava de Natal começa no dia do Nascimento do Senhor, 25 de dezembro, e termina no dia 1º de janeiro com a Solenidade de Maria Mãe de Deus. Ambas são datas fixas.

    Na Oitava do Natal há algumas festividades litúrgicas importantes que, segundo são João Paulo II, “quase irradiam dele (o Natal) e o envolvem de perto, como que para sublinhar a sua mais alta dignidade”.

    Todo dia 26 de dezembro é celebrado santo Estêvão Protomártir, são João Evangelista no dia 27 e os Santos Inocentes no dia 28.

    Segundo o Missal Romano (versão do México), se houver um domingo entre os dias que começa e termina a Oitava do Natal, nesse dia se celebra a Festa da Sagrada Família. Caso contrário, este feriado será comemorado em 30 de dezembro.

    A Oitava de Páscoa

    A Oitava de Páscoa tem datas móveis porque depende de quando se celebra a Semana Santa. Mas algo que está fixo é que começa no Domingo de Páscoa e termina no domingo seguinte, em que hoje a Igreja celebra a Divina Misericórdia.

    O missal dá uma indicação muito particular para a Oitava Pascal. Todos estes dias, no final da missa, o sacerdote ou diácono canta: “Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia”. E os fiéis respondem: “Graças a Deus, aleluia, aleluia”.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

    Foto: A oitava de Páscoa e a oitava de Natal. Crédito: Renata Sedmakova - Shutterstock

  • A experiência do deserto e jejum quaresmal 18/03/2024 A experiência do deserto e jejum quaresmal

    O período quaresmal é primordialmente um tempo de penitência, marcado por obras de misericórdia, jejum e mortificação. Assim como o Povo de Israel e Jesus experimentaram o deserto, onde foram tentados pelo inimigo, nós também nos encontramos em nosso próprio deserto durante a Quaresma, enfrentando tentações que devemos superar, mergulhando nossa vida em Deus, nossa fonte de força.

    O Papa Francisco nos lembra que Deus nunca se cansa de nós, e a Quaresma nos é oferecida como um tempo de conversão e liberdade. Jesus mesmo foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser testado em sua liberdade. Ao contrário do Faraó, Deus não busca súditos, mas filhos. O deserto se torna, então, o espaço onde nossa liberdade pode amadurecer, decidindo não cair novamente na escravidão do pecado.

    A Quaresma é um sinal sacramental de nossa conversão, concedendo-nos a graça de crescer no conhecimento do mistério de Cristo, através da escuta atenta da Palavra de Deus e da sua compreensão espiritual. Este é um período crucial para testemunharmos nossa fé com uma conduta de vida digna, traduzindo o Evangelho em nossas ações e escolhas diárias, o que implica em uma contínua conversão e renovação de nossa identidade cristã.

    Joseph Ratzinger observa em suas obras que, antes da reforma pós-conciliar, o calendário litúrgico possuía um intricado entrelaçamento de tempos, ressaltando a importância do Mistério Pascal na Liturgia cristã e a valorização do Domingo como dia consagrado ao Senhor.

    A Constituição Sacrosanctum Concilium destaca a ênfase no Mistério Pascal durante os diferentes tempos litúrgicos, incentivando práticas de piedade, instrução, oração e obras de penitência e misericórdia. A natureza penitencial da Quaresma é enfatizada como uma detestação do pecado como ofensa a Deus.

    O Concílio delineou o período quaresmal como uma preparação para a celebração do Mistério Pascal, convidando cada cristão a renovar sua adesão ao Senhor através do batismo e do compromisso de conversão pela penitência. É um tempo de crescimento espiritual, onde somos desafiados a enfrentar nossas limitações e a buscar a ajuda de Deus no deserto de nossas vidas.

    O jejum é uma prática importante durante a Quaresma, permitindo-nos confrontar nossos pensamentos e sentimentos, e revelando a verdadeira essência de nossa vida e bem-estar. A Igreja no Brasil propõe o jejum e a abstinência de carne em dias específicos, destacando a importância do bom senso para manter o sentido espiritual e penitencial do jejum.

    Em suma, a Quaresma é um tempo de graça e renovação espiritual, onde somos convidados a nos aproximar de Deus através da penitência, da oração e do jejum, preparando-nos para celebrar a vitória de Cristo sobre a morte na Páscoa.

  • Igrejas do mundo inteiro são convidadas a promover 24 horas para o Senhor 06/03/2024 Igrejas do mundo inteiro são convidadas a promover 24 horas para o Senhor

    Na próxima sexta-feira, 8 de março, terá lugar a décima primeira edição da iniciativa quaresmal de oração e reconciliação "24 horas para o Senhor", promovida pelo Dicastério para a Evangelização. Sob o lema "Caminhar numa vida nova", inspirado na passagem da Carta aos Romanos (Rm 6, 4), o evento será marcado por uma celebração conduzida pelo Papa Francisco na Paróquia de São Pio V, localizada no bairro Aurelio, em Roma, com atendimento de confissões.

    A programação se estende desde a sexta-feira, 8, até todo o sábado, 9, véspera do quarto domingo da Quaresma, e é observada em dioceses ao redor do mundo. Paróquias e comunidades cristãs são encorajadas a abrir suas igrejas de forma extraordinária, proporcionando aos fiéis a oportunidade de adoração e confissão.

    Para orientar este momento especial, o Dicastério para a Evangelização preparou um subsídio litúrgico-pastoral, que inclui uma reflexão sobre o Sacramento da Reconciliação, a importância da oração pessoal através da Palavra de Deus e sugestões para a celebração comunitária, baseadas na catequese do Papa Francisco sobre o perdão.

    O pró-prefeito do dicastério, dom Rino Fisichella, destaca o propósito da iniciativa penitencial de recentrar o Sacramento da Reconciliação no coração da vida pastoral da Igreja, buscando integrá-lo em todas as suas comunidades e paróquias. Ele ressalta o papel central da misericórdia no Evangelho, enfatizando que diante de Deus, não encontramos um juiz, mas um Pai que nos acolhe, consola e nos guia no caminho da renovação.

    No Brasil, várias Igrejas Particulares vão promover ações para celebrar as “24 horas para o Senhor”, como vigílias, momentos de oração, Hora Santa com adoração ao Santíssimo Sacramento, confissões, entre outras atividades. É o caso, por exemplo, da arquidiocese de Ribeirão Preto, da diocese de São Carlos (SP), da diocese de Itabira-Coronel Fabriciano (MG), da arquidiocese de Niterói (RJ) e da diocese de Camaçari (BA).

    O material pode ser baixado gratuitamente em português e outras 5 línguas, como inglês e espanhol, através do site do dicastério: www.evangelizatio.va. Baixe aqui a versão em Português.

  • A espiritualidade do Bom Pastor é o tema do encontro nacional de diretores espirituais em São Paulo 06/03/2024 A espiritualidade do Bom Pastor é o tema do encontro nacional de diretores espirituais em São Paulo

    O Encontro Nacional de Diretores Espirituais teve seu início na segunda-feira, 4 de março, no Mosteiro de Itaici, situado em Indaiatuba, São Paulo. Sob o tema "A Espiritualidade do Bom Pastor", a iniciativa é assessorada pelo Padre Humberto Robson de Carvalho, da Arquidiocese de São Paulo, e reúne aproximadamente oitenta diretores espirituais dos diferentes regionais do país. Estendendo-se até a próxima quinta-feira, o encontro visa promover o estudo e a partilha de experiências entre os participantes.

    A abertura do evento foi marcada por uma Santa Missa, presidida por Dom Ângelo Ademir Mezzari, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada. Participaram também da celebração Dom José Albuquerque de Araújo, bispo de Parintins (AM) e referência da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB), além dos demais membros da diretoria da Organização.

    Na primeira conferência, foram apresentados os membros da diretoria responsáveis pela organização do encontro: Padre Vagner João Pacheco de Moraes, presidente da OSIB, da Diocese de Osasco (SP); Padre Carlos Henrique Santos, secretário, da Arquidiocese de Aracaju (SE); Padre Deoni Alexandrino da Silva, tesoureiro, da Arquidiocese de Cuiabá (MT); e Irmã Maristela Ganassini, da Congregação das Filhas do Sagrado Coração de Jesus, assessora da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

    Dom Ângelo enfatizou a relevância desses encontros realizados nos diversos regionais e em nível nacional, não apenas para a formação daqueles que orientam espiritualmente, mas também para fortalecer os laços de comunhão e sinodalidade, valores tão prezados pela Igreja.

  • Igreja católica reafirma seu compromisso no combate às drogas 06/03/2024 Igreja católica reafirma seu compromisso no combate às drogas

    A Igreja Católica reitera seu compromisso inabalável na luta contra o flagelo das drogas, uma batalha que vai além das esferas religiosas e abraça a consciência social. A Campanha da Fraternidade, ao eleger "Amizade Social" como tema principal em 2024, destaca a necessidade de fortalecer laços humanos e transformar a realidade para o bem comum. A mensagem central é clara: o respeito à vida e ao seu pleno desenvolvimento é essencial.

    O texto-base da CF 2024 convoca à união, deixando de lado diferenças e antagonismos, para cumprir o mandamento de amor deixado por Jesus. Este amor fraterno implica em acolher, conhecer e valorizar o próximo como um irmão ou irmã. No entanto, são apontadas diversas situações que desafiam essa fraternidade, entre elas, o tráfico e uso de drogas, uma preocupação destacada tanto pela sociedade quanto pelas instituições governamentais.

    A posição da CNBB é firme e inequívoca contra a descriminalização das drogas, como será novamente afirmado no julgamento do STF. Este posicionamento está alinhado com a postura do Papa Francisco, que identifica o uso de drogas como uma forma de degradação e defende a proteção da vida humana em todas as suas formas. Em contrapartida, a Igreja Católica está profundamente comprometida com a reabilitação dos dependentes químicos e a reconstrução dos laços familiares e sociais, através de iniciativas como a Pastoral da Sobriedade, as Fazendas da Esperança e a Missão Belém. Estas ações exemplificam o compromisso da Igreja em oferecer oportunidades para uma vida renovada, fundamentada na espiritualidade, no trabalho e na comunhão.

  • Papa Francisco dá sete chaves sobre a gratuidade e o fracasso na evangelização 06/03/2024 Papa Francisco dá sete chaves sobre a gratuidade e o fracasso na evangelização

    O papa Francisco deu hoje sete chaves sobre a gratuidade apostólica de dar sem esperar nada em troca na evangelização, e o desafio de sentir que a falta de resultados pode ser considerada um fracasso.

    Estas reflexões foram feitas numa mensagem enviada às instituições e organizações de ajuda à Igreja Católica na América Latina, que participam num encontro de 4 a 8 de março em Bogotá, Colômbia.

    Francisco disse que quando se faz um esforço em favor da Igreja “é natural que exijamos um resultado. Não o obter poderia ser considerado um fracasso”, mas “essa percepção parece ser contrária à gratuidade, que evangelicamente se define como dar sem esperar nada em troca”.

    Para falar da forma como ambas as dinâmicas podem ser conciliadas, o papa Francisco quis responder a sete perguntas sobre o assunto, “como faria um jornalista”.

    Sete chaves como respostas para sete perguntas

    À primeira pergunta, “Quem dá?”, o papa respondeu que “somos apenas administradores dos bens recebidos, por isso não devemos vangloriar-nos ou exigir uma recompensa superior ao nosso próprio salário, assumindo humildemente a responsabilidade que este dom nos “exige”.

    Em relação à segunda pergunta, “o que o Senhor nos dá?”, o papa Francisco disse que “a resposta é simples: nos deu tudo”. Entre outros bens, citou “a vida, a criação, a inteligência e a vontade de sermos donos do nosso destino, a capacidade de nos relacionarmos com ele e com os nossos irmãos”.

    “Além disso”, disse, “ele se entregou a nós inúmeras vezes”, então “tudo o que temos ou é de Deus ou é prova e penhor do seu amor. Se perdermos essa consciência ao dar e também ao receber, pervertemos sua essência e a nossa própria”.

    A terceira chave do papa Francisco responde à pergunta de saber onde acontece a entrega do Senhor, o que na sua opinião representa “uma viragem”, porque abre a porta para um caminho concreto.

    Assim, continua, “o Senhor sempre se entregou a nós, tomando nas suas mãos o nosso barro, o nosso pecado, a nossa inconstância”, de tal forma que o faz “no meio do seu Povo”, razão pela qual o papa chama a não evitar “os cegos, os que ficam à beira do caminho, os que estão cobertos de lepra ou de miséria”.

    Neste ponto, o papa responde oferecendo duas outras chaves que respondem à pergunta “como e quando?” Deus se entrega ao seu povo. “Sempre e totalmente”, disse o papa, de tal forma que “Deus não impõe limites: mil vezes pecamos, mil vezes nos perdoa”.

    “Ele espera na silenciosa solidão do sacrário que voltemos a Ele implorando o nosso amor”, disse Francisco.

    À sexta pergunta, “por quê dá?”, o papa disse que “podemos concluir que a gratuidade é imitar o modo como Jesus se dá por nós” porque o faz “por amor”. Refere-se a um amor que “não tem agenda, não coloniza, mas encarna, torna-se um de nós, um mestiço, para fazer novas todas as coisas”

    A sétima e última chave sobre como harmonizar a expectativa de resultados e a gratuidade da missão apostólica responde à pergunta “para que”.

    “O esforço não é inútil, porque tem um fim”, disse o papa, de tal forma que “abraçar a cruz não é um sinal de fracasso, não é um trabalho em vão, é nos unirmos à missão de Jesus de levar “a Boa Nova aos pobres, proclamar a liberdade aos presos e a recuperação da vista aos cegos, libertar os oprimidos (Lc 4,18)”.

    Fonte: ACI Digitalhttps://www.acidigital.com

    Foto: Papa Francisco na Sala Paulo VI, no Vaticano. Crédito: Daniel Ibáñez/ACI Prensa

  • Papa aos artistas, precisamos de vocês para sonhar um mundo diferente e belo 15/02/2024 Papa aos artistas, precisamos de vocês para sonhar um mundo diferente e belo

    O Papa recebeu nesta quinta-feira, 15 de fevereiro, no Vaticano, membros do Movimento "Diaconia da Beleza" e compartilhou palavras de encorajamento e apreço pelo trabalho deles.

    Ele ressaltou a importância da contribuição dos artistas para a construção de um mundo mais harmonioso, destacando que a cultura da beleza nos motiva a buscar a verdade e nos convida a contemplar a plenitude da vida. O Papa incentivou os artistas a criar uma ponte entre o céu e a terra, despertando neles a busca pela verdade e pela beleza que gera vida, esperança e felicidade.

    Além disso, o Papa destacou o papel do movimento em estabelecer um diálogo frutífero entre os artistas e a Igreja, por meio de eventos e encontros culturais. Ele elogiou os esforços do movimento em multiplicar sua obra, criando casas de artistas ao redor do mundo, oferecendo apoio e inspiração em meio à solidão e ao sofrimento interior que muitos artistas enfrentam.

    O Papa também incentivou os membros do movimento a serem agentes de harmonia entre os povos, culturas e religiões, incentivando as pessoas a sonharem com um mundo mais belo e pacífico. Ele destacou a importância de cuidar do meio ambiente e transmitir a mensagem da beleza da natureza através da arte, enfatizando que cuidar do mundo é cuidar de nós mesmos e de nossa casa comum.

    Fonte: Vatican Newshttps://www.vaticannews.va

    Foto: Vatican Media

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